Unidade CAL Glória
Espaço Sergio Britto
“É preciso jogar, meus caros. Jogar e ganhar, pois o mundo é mau”.
Mordaz, crítico e físico como uma boa comédia deve ser. A turma BT43 buscou em um dos cânones da dramaturgia ocidental a matéria para construir uma montagem vibrante que coloca a ousadia dos personagens à serviço do ritmo cênico.
Escrito por Ben Jonson, um dos símbolos do Teatro Elisabetano (ao lado de Shakespeare), o texto se mantém atual ao retratar a cobiça desenfreada.
É em torno da disputa pelo dinheiro que se desenvolve esta comédia impregnada de fantasias e absurdos, que satiriza a ganância e a luxúria e propicia a construção de instigantes personagens.
Como espetáculo de formatura, eles se preparam para estrear uma última vez no palco da CAL.
“Esse jogo faz arder o sangue de tal forma que já não percebo limites”.
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Com a palavra, o diretor
“(...) Essa livre adaptação busca conservar o tom original da obra de Jonson, que possui estilo muito próprio, caracterizado principalmente pela ousadia em abordar temas como a ganância e a luxúria de forma direta, bem humorada, debochada. E, no caso de VOLPONE, com um toque de “absurdo”: os personagens têm seus nomes associados a nomes de animais. “Volpone” quer dizer “raposa” em italiano. Em torno do personagem-título, gravitam Mosca, Vespa, Canina, Corvino... Impera uma espécie de “lei da selva” na qual todos deixam vir à tona suas características “animais” numa divertida disputa por dinheiro.
A ideia de montar VOLPONE surgiu a partir de um desejo da BT43 – turma mais que querida que tive o prazer de reencontrar - de fazer algo “diferente”, mais “corporal”, com humor... Juntos, embarcamos num processo de brincar um pouco com as tais “características animais” , processo esse que foi, sempre, muito prazeroso!”
por João Batista
Ben Jonson
João Batista
Jonas Raibolt
Soraya Bastos
Monica Karl
Wilson Reiz
Mauro Leite
João Batista
Alessandra Cadore
Giovanni Amaral
Nilson Souza
Pablo Henriques
Rita Ariani
Ingrid Ranieri
Marcia Quarti