
Unidade CAL Glória
Sala G3B - Rua Santo Amaro
“Principalmente não me faça dizer o que eu tenho guardado dentro de mim”.
A complexidade das relações familiares sob uma ótica crua e profundamente humana.
Em uma de suas peças mais célebres, Joël Pommerat cria uma sequência narrativa vertiginosa onde os laços familiares - em perdas e danos - são desvendados de maneira direta e concisa. Dialogando com o real sem tentar reproduzí-lo, a composição dos personagens é ponto central desta prática de montagem dirigida por Marcos França que colocou a turma BT46A diante de sua própria potência inventiva
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Com a palavra, o diretor
“(...) Um espelho que reflete as expectativas, os medos, os desejos e as renúncias que se entrelaçam na teia familiar. Cada cena é um recorte, um flagrante de momentos onde a palavra se mistura ao silêncio, e onde o não-dito muitas vezes grita mais alto.
Cada personagem, à sua maneira, busca o bem do outro, mesmo que os caminhos escolhidos gerem conflitos e mal-entendidos.
Trabalhamos em sala, mais do que compor um personagem, a ideia da uma não-representação, onde o mais importante era a conexão com o outro, com a concretude da cena e a verdade que emerge desta. Os atores deram vida a essas histórias, mergulhando nas nuances de cada personagem e nas dores e alegrias que os movem. É uma oportunidade de sentir, questionar e, talvez, de encontrar novas perspectivas sobre o que significa pertencer e amar.
Afinal, como uma das personagens do texto nos lembra: "A gente não sabe de tudo. A gente não tem a obrigação de saber de tudo sempre."”
Marcos França
Jöel Pommerat
Marcos França
Marina Salomon
Renata Frisina
Alane Dias
Anny Melo
Ari Reyes
Ricardo Schöpke
Aurélio Bruno
Camila Maçana
Marco Áureo
João Vitor David
Rita Ariani
Pablo henriques
Camila Maçana
Marcia Quarti