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2025.2 Bacharelado de Teatro Formatura BT46A

OS MELHORES ANOS

dramaturgia Rômulo Chindelar
direção Cesar Augusto

21 a 24/NOV
sex 20h . sáb/dom/seg 18h+20h30

Unidade CAL Glória

Espaço Sergio Britto

“Nascemos sem ter pedido, vivemos sem entender porra nenhuma e vamos morrer querendo viver mais.”

Da obra de um dos grandes homens do teatro brasileiro, com adaptação de Rômulo Chindellar e direção de Cesar Augusto, conheçam Os Melhores Anos.

Em sua formatura, a turma BT46A cria um espetáculo que embaralha as histórias cheias de paixão e comoção de Domingos Oliveira para embaralhar também o que é vida e o que é cena. Do sonho à ressaca, da ingenuidade ao desencanto, do amor romântico ao amor possível. Uma linha entre o que foi vivido e o que inventamos da nossa memória. Os personagens aparecem como lembranças de uma juventude que insiste em se fazer presente e eterna.

Acompanhamos o cotidiano de um grupo de jovens da classe média num glamouroso Rio de Janeiro dos anos 1950, mergulhados nas alegrias e dores do amadurecimento. Logo depois, nos seminais anos 60, seguimos aqueles que vivem intensamente e acham que é possível mudar o mundo, discutindo a liberdade, experimentando o amor, deparando-se com as tensões de um país que caminhava para uma ditadura. E, então, os dias de hoje, o presente dos nossos atores e atrizes. Os saltos, afinal, se explicam: a vida, a arte e o tempo são feitos da mesma matéria: instante. Somos o que inventamos pra viver e o que vive em nós quando já não há o que inventar.

 

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Com a palavra, o diretor.

No teatro, o momento é presença. É o encontro irrepetível entre corpos, vozes, intenções e respirações que partilham um mesmo espaço e um mesmo tempo. No instante em que o gesto se torna sentido, a palavra ganha corpo e o silêncio adquire espessura. Cada apresentação é um experimento de tempo vivo, um desdobramento entre o que foi ensaiado e o que acontece. O teatro, assim como certas expressões e vivências, é a arte que melhor compreende o momento, o instante, porque vive e desaparece com ele. Sacou? Talvez não precise.

Tudo foi e é inventado, desde a explosão matriz, que já se constituiu através do acaso. Nada mais revolucionário. As palavras não dão conta, as projeções científicas pesquisam infinitamente, os deuses brincam e sacodem as estruturas. (...)

Cesar Augusto

  • Dramaturgia

    Rômulo Chindelar

  • Direção Geral

    Cesar Augusto

  • Direção Musical

    André Poyart

  • Direção de Arte

    Fael de Roca

  • Preparação Corporal

    Luciana Bicalho

  • Preparação Vocal

    Rose Gonçalves

  • Preparação Coreográfica

    Camila Maçana

  • Assistente de Direção

    Victória Faccin

  • Iluminação

    Wilson Reiz

  • Multimídia

    João Goffman

  • Assistente de cenografia e figurinos

    Marcela Anjos

  • Pintura de Arte

    Adrye Battista

  • Fotografia

    Pablo Henriques

  • Projeto Gráfico

    Rita Ariani

  • Montagem de Luz

    Jayme Sousa

    Nilson Sousa

  • Assistente de Produção

    Nicole Mocarzel

  • Direção de Produção

    Marcia Quarti

Elenco


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