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2021.2 Bacharelado de Teatro Formatura BT32

A MORTE EM RETALHOS

Texto Gilberto Fernandes e J. Silva
Direção Adriana Maia

DEZ 2021

Espaço Yan Michalski
Unidade CAL Laranjeiras

É hora, é hora, é hora! É hora de estrear o espetáculo de formatura da Turma BT32!
Concluindo o Bacharelado em Teatro da Faculdade CAL de Artes Cênicas, e a um passo de estrear na profissão, os atores e atrizes se equilibram, sem rede de proteção, nos desafios do melodrama, mergulhando de cabeça na linguagem do circo-teatro: humor, técnica, alegria, invenção e rigor!
Reunindo três textos da dramaturgia circense que giram em torno da morte, o espetáculo celebra a Arte e o festivo retorno aos encontros presenciais. Energia que circula do palco para a plateia, da plateia para o palco, costurando os retalhos da criação artística!
Agradecemos a diretora Adriana Maia, mais uma vez à frente de uma montagem de formatura, que, com a ajuda de integrada equipe, contribuiu com seu talento para a formação do jovem elenco.
Aos nossos alunos e alunas, desejamos muito sucesso na bela profissão que escolheram!

Alice Reis, Eric Nielsen, Gustavo Ariani e Hermes Frederico


Palavras do diretor

2021. Quase chegando o verão...
Um mundo apocalíptico, um país caótico/desgovernado, uma cidade devastada. O que seria adequado encenar nesse momento em que só nos resta, como Hamlet, sucumbir a um silêncio perturbador?
É isso mesmo? Devemos nos render diante dessas circunstâncias?
Definitivamente: NÃO! Temos que cumprir nosso papel social como artistas. De preferência com espírito, inteligência e sensibilidade. O público agradece.
O circo-teatro foi a chave encontrada para abrir uma outra cosmovisão, uma outra possibilidade de encontro entre as pessoas; o sonho e alegria da lona oferecem essa perspectiva. A ancestralidade da família circense nos ensina sobre criatividade, alegria, imaginação, disciplina, garra, coragem, determinação, rigor, respeito, honestidade, afeto e utopia.
Na história do teatro não podemos esquecer também que essa família circense podia ser composta por laços sanguíneos ou também por afinidade, por acolhimento ou pela força fundamental da vida: a empatia.
As trupes circenses botavam seu bloco na rua e cumpriam seu papel de “ir aonde o povo está”. Pisavam em palcos improvisados, subiam suas lonas nas praças, dormiam na estrada, mas o mundo era todo deles.
Um dos maiores artistas circenses desse país, Benjamin de Oliveira, sabia disso.
Escravo fugido que fez seu festival, foi um mambembe, um cigano que saltava pra debaixo da ponte, cantando, que podia estar por baixo da terra, cantando e que foi consagrado na sua época, pois morava na boca do povo, e sempre cantando...
Abre alas pra nóis, Benjamin, marco fundador do nosso circo-teatro, cantado e poetizado por tantos como o imprescindível Chico Buarque. Nos proteja e proteja também as milhares de trupes circenses célebres e anônimas que existem e resistem nesse Brasil de momento tão árido e desafortunado!
Como diz Benjor: o circo chegou e vamos todas, todos e todes até lá!
Adriana Maia

  • Texto

    Gilberto Fernandes e J. Silva

  • Direção

    Adriana Maia

  • Direção Musical

    André Poyart

  • Direção de Movimento

    Soraya Bastos

  • Preparação Vocal

    Adalgisa Rosa

  • Direção de Arte

    Magdalena Maia Vianna

  • Figurino

    Magdalena Maia Vianna

  • Cenário e Produção de objetos

    Julia Kikoler

  • Iluminação

    Wilson Reiz

  • Projeto Gráfico

    Victor Hugo Guimarães

    Rita Ariani

  • Pesquisa dos Comerciais

    Lucian Barrant

  • Assistência de direção

    Gabriel Flores

  • Assistência de Figurino

    Heloisa Calenzo

  • Assistentes de Produção

    Bruna Christine

    Gizelly de Paula

  • Direção de Produção

    Marcia Quarti

  • Realização

    CAL

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