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2017.2 Bacharelado de Teatro Formatura BT17

CLASH

Texto William Shakespeare
Direção Cesar Augusto

OUT 2017

Teatro Glaúcio Gill
Praça Cardeal Arcoverde
Copacabana

Tragédia e conto de fadas, trash movie e paródia, Cymbeline, o Rei da Britânia, a menos montada das peças de Shakespeare, foi a escolhida pelo diretor Cesar Augusto para o espetáculo dirigido por ele no projeto CAL 35 anos. “Em Cymbeline,o Rei da Britânia (aqui rebatizada de Clash por meu parceiro-autor Francisco Ohana), Shakespeare se esmerou para homenagear a sua própria galeria de personagens memoráveis. Temos um pouco de tudo ( e um pouco mais): Otelo, Lady Macbeth, Iago, Hamlet, Julieta, Romeu, Pórcia, Rosalinda e outros tantos, que se apresentam novamente à sua semelhança e espelhamento, com direito a bruxarias e aparições divinais”, conta o diretor. É isso tudo que os espectadores vão poder assistir a partir do dia 25 de outubro, no Teatro Gláucio Gill (Secretaria de Cultura/FUNARJ).

Passada na Britânia pagã, na época da ocupação romana e do legendário Rei Cimbeline, a ação intensa - que inclui engodo, injustiça, desejo, voyeurismo, rapto, transformismo, mutilação, morte, ressurreição, intercessões sobrenaturais, reencontros, revelações inesperadas - e, sendo um romance, reconciliação, apresenta fortes componentes de contos de fadas, assim como no caso das outras três peças congêneres e contemporâneas; 'Péricles', 'O Conto do Inverno', e 'A Tempestade'.

A trama de Clash ou Cymbeline, o Rei da Britânia leva a uma espécie de antologia de momentos favoritos shakespearianos. Cymbeline é um rei fraco e amargurado que, instigado por uma rainha ambiciosa como Lady Macbeth, manda para o exílio Póstumo, com quem sua filha Imogênia havia casado em segredo, como Julieta. Na Itália, Póstumo encontra Iachmo ("Iaguinho"), que, invejoso de um amor tão puro, convence-o da infidelidade da amada. Seguem-se fantasmas, decapitações, guerras, irmãos perdidos reencontrados, com uma verve barroca que rivaliza com Titus Andronicus. “Uma novela, uma ficção histórica digna dos noticiários contemporâneos e afins, que ilumina questões necessárias para não sucumbirmos às sombras retrogradas da xenofobia, do machismo e do maniqueísmo entre tantas outras patologias sociais do nosso tempo”, garante Cesar Augusto..

  • Texto

    William Shakespeare

  • Direção e Cenário

    Cesar Augusto

  • Tradução

    Beatriz Viégas-Faria

  • Direção Musical

    Bruce Gomlevsky

  • Figurino

    Maria Duarte

  • Iluminação

    Russinho

  • Caracterização

    Julia Bravo

  • Objetos e Adereços

    Derô Martin

  • Assistência de Direção

    Felipe de Barros

  • Fotografia e Assistente de Cenografia

    Vinicius Fragoso

  • Assessoria de Imprensa

    Ana Gaio

  • Projeto Gráfico

    Rita Ariani

  • Fotógrafia

    Pablo Henriques

  • Assistentes de Produção

    Lucélia Pontes

    Marcus Vinicius de Moraes

    Naara Barros

    Renan Fidalgo

    Sonia Machado

  • Direção de Produção

    Márcia Quarti

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