OFICINA SECRETA DE DRAMATURGIA SOMENTE PARA MULHERES
com Marcia Zanelatto
EM BREVE
Desvendar o modelo patriarcal intrínseco à estrutura clássica (trajetória do herói), esmiuçando quais as tarefas bélicas e colonizadoras desta narrativa na produção de ficção, como ela altera a percepção das realidades íntimas e sociais, as impressões do simbólico e quais suas conseqüências visíveis e invisibilizadoras no cotidianos das pessoas e das cidades.
A partir dessa tomada de consciência, através de dispositivos de criação de cenas teatrais, inventar e praticar a escrita como EXCRITA, como excreção, convocando o corpo animal humano a revelar narrativas descolonizadas, inspiradas nos valores atribuídos ao feminino ancestral.
Nessa edição, vamos focar na criação de PERSONAGENS.
De modo amplo
> Existe uma escrita de mulher? Falemos sobre o assunto.
> Uma narrativa se compõe de personagem e eventos. O que isso significa?
> Quando o assunto é inevitável: Como escrever sobre violência de gênero? Como usar da narrativa para desmontar as narrativas que encobrem procedimentos abusivos contra a mulher? Como falar sobre traumas?
Focando no tema:
> De quantas personagens se forma uma só personagem?
> Uma personagem precisa realmente de uma trajetória ou sua força pode vir do estar à deriva?
> Quantos gêneros (comédia, drama, tragédia, romance) cabe numa personagem?
> A personagem na primeira pessoa e na terceira pessoa. Qual a diferença?
> A vida inteira na taça de uma hora: toda narrativa é feita de torções de tempo. O que isso significa?
> A revolução será semântica: toda personagem que tem uma voz, tem um glossário, uma sintaxe e um campo semântico. O que isso revela sobre ela?
> Uma personagem se revela também através dos eventos que compõem sua narrativa. Mas como escolher esses eventos sem cair na trajetória do heroi?
> Personagens, além de comportamento, têm corpo. O que diz o corpo dela? O que se deve definir e o que não é preciso definir?
> Toda personagem tem um universo e se relaciona com outras personagens. O que isso revela sobre ela?
> Como uma mesma personagem pode se manifestar na literatura, no audiovisual, na cena ou na poesia? Quais as diferenças possíveis?
Público alvo : Exclusivamente para mulheres (cis e trans),de todas as áreas do saber interessadas e/ou comprometidas com a escrita para teatro e não só para ele.
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observações
A partir de 16 anos.
Ao preencher a Ficha de Inscrição, leia atentamente o Regulamento.
No término do curso, o Certificado de Frequência será fornecido ao aluno que cumprir, no mínimo, 75% da sua carga horária.
[ No dia 19/11 haverá aula normalmente. ]
Marcia Zanelatto . Vive e trabalhar no Rio de Janeiro. É dramaturga, diretora de teatro, roteirista, poeta, libretista e biógrafa. Sua obra se concentra em maior parte na escrita da cena e se diferencia por ter protagonistas femininas e por tratar da tensão entre o indivíduo e o Estado ou o statos quo.
Recentemente escreveu os filmes “Confessionário”, direção de Carla Camuratti e “Alarme Silencioso”, direção de Ricardo Favilla. Recebeu o Kikito de Melhor Roteiro ao lado de Domingos Oliveira pelo filme “Juventude”.
Em 2023, estreou como libretista na ópera “Isolda/ Tristão”, de Clarice Assad, com direção de Guilherme Leme Garcia/ Theatro Municipal de SP
.
Suas peças mais recentes são: “Diadorim”, direção de Guilherme Leme Garcia, com Vera Zimmermann/ SP; “Chapeuzinho Esfarrapado”, direção de Camila Santanna, Brasília; “Canto das Sereias”, direção de Tania Pires, com elenco internacional de mulheres/ RJ; “Outras Marias”, dirigida por Patrícia Selonk, com Clara Santhana, RJ; “Ladyx Macbeth”, direção de MarcioAurélio e Mara Borba, com Yara de Novaes e Guilherme Leme Garcia, SP; “ELA”, direção de José Pompeu, com a Cia. Trigo LimpoTeatro ACERT, Portugal, e “Infância Roubada”, com a Trupe de Truões, MG, “Genderless, um corpo fora da lei”, direção de Samira Lochter, com Guttervil e “Menines”, com direção sua e de Cesar Augusto, RJ, além dos musicais “Deixa Clarear”, direção de Isaac Bernat, RJ, e “Merlin e Arthur: um sonho de liberdade”, direção de Guilherme Leme Garcia, RJ/ SP.
Recebeu prêmios e indicações para diversas montagens de suas peças, como “ELA”, com direção de Paulo Verlings; “Por amor a o mundo – um encontro com Hannah Arendt”, “Desalinho” e “Deixa Clarear”, direções de Isaac Bernat, “Fatal”, direção de Guilherme Leme Garcia; “Eles não usam tênis naique”, direção de Isabel Penoni, com a Cia. Marginal.
Foi com issionada pelo Royal Exchange Theatre (UK) para o Birth Project, para a qual escreveu a peça The Birth Machine. Para o projeto Conexões, do British Council e National Theatre (São Paulo/ Londres), escreveu a peça “Meninos, meninas, meninas” (“He, She, Ze”). Participou como autora da peça “Genderless – an outlaw body” e curadora da Ocupação Rio Diversidade do Pen World Voices Festival, da City University of New York e Martin Segal Center Theatre (Nova Iorque); com a peça “Lest we forget” participou da mostra Red Like Embers, do Theatre 503 (Londres) e da mostra Dreams Before Daws, Theatre Menilmontant (Paris). É uma das autoras da antologia Teatro Contemporâneo Brasileiro, com a peça “Tempo de Solidão”. Suas peças já foram traduzidas para o Inglês, Espanhol, Francês e Sueco.
É criadora e roteirista da sitcom “República do Peru”/ TV Brasil e autora do livro “Thammy – nadando contra a corrente”/ Editora Best Seller.
Como idealizadora e realizadora, se destaca mos projetos Ocupação Rio Diversidade, indicada aos prêmios Shell, Categoria Inovação 2016 e APTR, Categoria Especial, 2016,realizada também em São Paulo, no SESC Avenida Paulista, e a Ocupação Grandes Minorias – Teatro para pensar o Brasil, no TeatroGlauce Rocha/ 2015, e a Rio Diversity, LGBT+ short plays from Brazil, no Theatre 503, em Londres, pelo qual recebeu o Brazilian Press Awards, na categoria Perfomances and Arts.
Marcia Zanelatto . Vive e trabalhar no Rio de Janeiro. É dramaturga, diretora de teatro, roteirista, poeta, libretista e biógrafa. Sua obra se concentra em maior parte na escrita da cena e se diferencia por ter protagonistas femininas e por tratar da tensão entre o indivíduo e o Estado ou o statos quo.
Recentemente escreveu os filmes “Confessionário”, direção de Carla Camuratti e “Alarme Silencioso”, direção de Ricardo Favilla. Recebeu o Kikito de Melhor Roteiro ao lado de Domingos Oliveira pelo filme “Juventude”.
Em 2023, estreou como libretista na ópera “Isolda/ Tristão”, de Clarice Assad, com direção de Guilherme Leme Garcia/ Theatro Municipal de SP
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Suas peças mais recentes são: “Diadorim”, direção de Guilherme Leme Garcia, com Vera Zimmermann/ SP; “Chapeuzinho Esfarrapado”, direção de Camila Santanna, Brasília; “Canto das Sereias”, direção de Tania Pires, com elenco internacional de mulheres/ RJ; “Outras Marias”, dirigida por Patrícia Selonk, com Clara Santhana, RJ; “Ladyx Macbeth”, direção de MarcioAurélio e Mara Borba, com Yara de Novaes e Guilherme Leme Garcia, SP; “ELA”, direção de José Pompeu, com a Cia. Trigo LimpoTeatro ACERT, Portugal, e “Infância Roubada”, com a Trupe de Truões, MG, “Genderless, um corpo fora da lei”, direção de Samira Lochter, com Guttervil e “Menines”, com direção sua e de Cesar Augusto, RJ, além dos musicais “Deixa Clarear”, direção de Isaac Bernat, RJ, e “Merlin e Arthur: um sonho de liberdade”, direção de Guilherme Leme Garcia, RJ/ SP.
Recebeu prêmios e indicações para diversas montagens de suas peças, como “ELA”, com direção de Paulo Verlings; “Por amor a o mundo – um encontro com Hannah Arendt”, “Desalinho” e “Deixa Clarear”, direções de Isaac Bernat, “Fatal”, direção de Guilherme Leme Garcia; “Eles não usam tênis naique”, direção de Isabel Penoni, com a Cia. Marginal.
Foi com issionada pelo Royal Exchange Theatre (UK) para o Birth Project, para a qual escreveu a peça The Birth Machine. Para o projeto Conexões, do British Council e National Theatre (São Paulo/ Londres), escreveu a peça “Meninos, meninas, meninas” (“He, She, Ze”). Participou como autora da peça “Genderless – an outlaw body” e curadora da Ocupação Rio Diversidade do Pen World Voices Festival, da City University of New York e Martin Segal Center Theatre (Nova Iorque); com a peça “Lest we forget” participou da mostra Red Like Embers, do Theatre 503 (Londres) e da mostra Dreams Before Daws, Theatre Menilmontant (Paris). É uma das autoras da antologia Teatro Contemporâneo Brasileiro, com a peça “Tempo de Solidão”. Suas peças já foram traduzidas para o Inglês, Espanhol, Francês e Sueco.
É criadora e roteirista da sitcom “República do Peru”/ TV Brasil e autora do livro “Thammy – nadando contra a corrente”/ Editora Best Seller.
Como idealizadora e realizadora, se destaca mos projetos Ocupação Rio Diversidade, indicada aos prêmios Shell, Categoria Inovação 2016 e APTR, Categoria Especial, 2016,realizada também em São Paulo, no SESC Avenida Paulista, e a Ocupação Grandes Minorias – Teatro para pensar o Brasil, no TeatroGlauce Rocha/ 2015, e a Rio Diversity, LGBT+ short plays from Brazil, no Theatre 503, em Londres, pelo qual recebeu o Brazilian Press Awards, na categoria Perfomances and Arts.
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