PERVERSIDADE

Direção Cesar Augusto

02 A 05/DEZ
sáb 20h . dom/seg/ter 18h + 20h30

Unidade CAL Glória

Espaço Sergio Britto

Rua Santo Amaro 44

“Não há paixão mais diabolicamente impaciente do que quando se está à beira de um precipício.”

Esta é uma peça feita de várias narrativas. Com adaptação de Cesar Augusto e da Turma BT38, a peça parte dos contos O Demônio da Perversidade, O Coração Delator, O Gato Preto e O Enfermeiro, textos de Edgar Allan Poe e Machado de Assis.

No coração deste espetáculo, está o desejo de contar uma boa história. Ou melhor, não só uma, mas algumas, que quando lidas, absorvidas, experimentadas, costuradas, transformadas e encenadas renascem como peça de Teatro.

Sempre inquieto e criativo, o diretor Cesar Augusto levou a turma a experimentar com os limites dos estilos narrativos, gêneros literários e linguagens teatrais, o processo de preparação foi fértil. Agora, é ser levado pelas tramas do terror, sem medo.

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Com a palavra, o diretor
“(...) Na vida, ao contarmos uma história, criamos cenas e elaboramos narrativas. Tornamo-nos narradores não confiáveis de nossas próprias histórias e ficções desde os primeiros relatos ao redor do fogo. Se decidi fazer alterações na obra, assumo a culpa. Embora reconheça a BT38 como cúmplice desse “crime”! A infração de manipular histórias já foi cometida e estão todos convidados para participar desse banquete teatral.

(...) Até que ponto podemos ir além da contação de histórias, sabendo que, no fundo, a genealogia está fundamentada na narração?

Seguindo esses desafios, convidei a BT38 para trilhar esta possível aventura através dos contos de suspense e terror de Edgar Allan Poe. Em meio às nossas pesquisas e experimentações, surgiu também nosso Machado de Assis, apelidado de O Bruxo do Cosme Velho, que, com sua presença, pode proporcionar um olhar mais aguçado para as nossas pelejas nacionais. Ambos são autores referenciais para a literatura mundial, desafios notórios para as transformações linguísticas e as profundas subjetividades da matéria humana.”

Cesar Augusto