TODO MUNDO TEM PROBLEMAS SEXUAIS

direção André Arteche

06, 07 e 08/12
qua/qui/sex . 18h30 e 20h30

Unidade CAL Laranjeiras

Sala Platô

"O sexo é o Big Bang na Terra. É o Universo se recriando a cada jorro. Se toda a humanidade gozasse ao mesmo tempo, o mundo acabava. Ou melhor, nascia uma nova Terra."

Tudo muda, as gerações se sucedem, a internet pode ser 5g, mas o sexo continua sendo um problema. Ou a solução? Uma das comédias mais célebres de Domingos Oliveira e Alberto Goldin ganha os palcos da CAL em nova versão pela turma de 4º período do nosso Curso Técnico. O trabalho de construção do espetáculo começou pela adaptação do texto e reinterpretação dos problemas sexuais quase vinte e cinco anos depois da primeira versão. Cenas foram criadas, outras transformadas, seguindo sempre a orientação deixada pelo mestre Domingos Oliveira no texto de apresentação da peça: “Futuros atores e diretores, modificações são bem-vindas, mas conservem a ideia original”. A Turma TEC-N ainda trabalhou em sugestões para a trilha sonora e novas contribuições com depoimentos anônimos que costuram as cenas. A direção e a adaptação são de André Arteche.

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Com a palavra, o diretor:
A primeira vez que assisti “Todo Mundo Tem Problemas Sexuais”, de Domingos Oliveira e Alberto Goldin, era um jovem estudante de teatro recém-chegado no Rio de Janeiro. Início dos anos dois mil. Acho que nunca ri tanto em toda minha vida. Lembro da Priscila Rosenbaum, atriz do espetáculo, olhar para mim e apontar para um colega de cena. Seu olhar dizia: “Acho que aquele garoto vai passar mal”. Todos riam. O teatro inteiro, completamente lotado. Assisti à peça ao lado da minha mãe e não houve nenhum constrangimento. Os problemas sexuais das personagens eram tratados com tanta inteligência e leveza que, entre a plateia, não havia problema algum. Vinte anos se passaram. O mundo mudou. Aquele garoto cheio de sonhos se formou bacharel em teatro, pós-graduou, tornou-se professor e pensou: “E se a gente montasse, na CAL, o “Todo Mundo Tem Problemas”? O TEC N, sem neurose, topou. Queriam uma comédia. Falei com a Priscila, a Renata Paschoal, atriz e produtora, elas gostaram da ideia, e fomos em frente. Nos divertimos muito. Reciclamos o material. Nos transformamos. A todos os estudantes de teatro que se empenham na difícil tarefa de fazer humor, muito obrigado. Enquanto ele existir, há esperança!